sexta-feira, 30 de setembro de 2016

CTT

Olá, 

Se fosse possível avaliar, em tudo ou nada, alguns serviços em Portugal, alguns, nem com um nada, podiam ser avaliados.
Moro há cerca de 40 anos na mesma zona de Lisboa. Rotinas de quem mora há muito tempo no mesmo local? 
Correio - A distribuição do correio sempre foi feita aqui, o mais tardar até às 13h00, mas, há cerca de uma semana tudo mudou. Agora o correio chega sempre por volta das 15h00, sendo que se chegar algo importante, que precisamos de resolver, a essa hora fica tarde. 
Foi o que aconteceu hoje, comigo e com a minha vizinha. Eu esperava um cheque, mas, que por ter chegado tarde e a más horas só pode ser levantado para a semana. A minha vizinha, tinha encomendas que esperava, para enviar para clientes, e, como chegaram tarde, agora só podem seguir para a semana.
Fomos aos correios para ela resolver outras coisas, e em conversa com a funcionária (atenciosa e simpática o que já vai sendo raro) perguntei porque é que estava a acontecer este atraso na distribuição.
Ela informou-me que tinha sido feita uma mudança no "giro" e por isso agora estava tudo diferente, e que os carteiros agora nem passavam por aquela estação. Perguntei, a quem é que eu podia dizer que a mudança não prestava. E a senhora deu-me os papeis para preencher. E claro, preenchi.

Sabem que mais? No fim, a funcionária, agradeceu-me por reclamar, porque as pessoas reclamam com elas e não com quem devem. 



Amigos, como dizia Fernando Pessoa:
"Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.
Quem quer passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu."

Para que o nosso céu seja azul e limpo de nuvens, temos que dizer, a quem de direito, que está mal, temos que passar, além da dor.
Beijinhos

quinta-feira, 29 de setembro de 2016

A Rádio o meu ar

Nestas breves linhas/fotos que se seguem está a história de uma paixão. Um trabalho que nunca foi um trabalho, foi e sempre será um prazer.
A minha história na Rádio começou no início dos anos 80. Era a época das “rádios pirata” e pediam, numa delas, locutores. A promoção que mudou a minha vida dizia “Se queres ser Locutor de rádio, junta-te a nós, inscreve-te”.
Na altura apenas pensei algo como “Ena! Isto é que era giro!”. Inscrevi-me e a então “Rádio Saturno” lá achou que eu tinha voz e algum jeito – o suficiente para me darem a oportunidade de fazer um programa, de duas horas, à tarde. Tive ainda uma breve passagem, num programa nocturno, numa outra estação, com estúdios num Centro Comercial em Queluz: a “Rádio 11”. Com o processo de legalização das rádios e o fecho dessas ditas “rádio pirata”, acabei a trabalhar em vários outros empregos, especialmente em escritórios e ao balcão de lojinhas.

Certo dia feliz, numa dessas lojinhas, entrou um vendedor de publicidade e fizemos conversa. Rádio para cá, rádio para lá, acabou por desafiar-me a ir fazer um programa com ele, de madrugada, ao fim-de-semana. 



Foi o meu regresso aos microfones, e a minha entrada na Rádio Nova Antena, que guardo com tanto carinho no meu coração. Uma noite em que o jornalista de serviço faltou, disseram-me:
“- Carla, vais tu fazer as notícias, esta madrugada!”
Com o medo-quase-pânico da primeira vez, mas cheia de adrenalina, a coisa correu bastante bem. No dia seguinte, fui chamada pela então direcção da Rádio (querido Senhor António Veloso que ainda hoje me dá a honra de sermos amigos) para começar a trabalhar na informação/programação da Rádio. 



Na altura, o CENJOR - Centro Protocolar de Formação Profissional para Jornalistas tinha começado a dar os primeiros passos e até ia dar os seus cursos de formação às Rádios. Cursei uma série de módulos, ministrados pelos melhores jornalistas daquele tempo; e percebi o quanto estava, na verdade, apaixonada pelo meu trabalho. 




É assim sempre. Até hoje. O jornalismo radiofónico foi sempre algo que eu tinha a sorte de fazer, com prazer e amor diariamente renovados.
Nesta altura estou a editar, a partir de Lisboa, os noticiários em português para a CHIN (Uma rádio que emite em Português, em Toronto, Canadá).
O Rádio Clube Português foi a minha ultima Rádio Nacional. Sonho, porque ainda não paga imposto, regressar a uma Rádio em Portugal. 





A Rádio é, para mim, como o ar que respiro. E estou com falta de ar.
Beijinhos 

Bom dia amigos.

Boa quinta-feira. O meu Benfica ontem perdeu, mas melhores dias virão.


                               Um belo pequeno-almoço

Aproveitem o dia, o sol está aí a brilhar.
Beijinhos

quarta-feira, 28 de setembro de 2016

Outono em Lisboa

Olá de novo.

O dia está maravilhoso em Lisboa.
São 15h00 e estão 32 graus. Estou a aproveitar o sol de outono pelos jardins de Lisboa. Onde estás, como está o tempo?



Beijinhos

“Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III)

Olá, Tudo bem desse lado?

Porque hoje é quarta-feira fica uma das minhas últimas visitas em território nacional. Foi o realizar de um sonho de menina. Visitar um Farol. Muitos não sabem, mas, a Marinha Portuguesa, permite que às quartas-feiras, de forma gratuita, se visitem os Faróis. Meti então pés ao caminho e lá fui eu até ao Cabo da Roca. 



O Cabo da Roca é o ponto mais ocidental de Portugal continental, assim como da Europa continental. Situa-se na freguesia de Colares, concelho de Sintra e distrito de Lisboa. 







Camões descreveu-o como o local “Onde a terra se acaba e o mar começa” (in Os Lusíadas, Canto III).



Na entrada do Farol, somos guiados a um mini museu com toda a espécie de preciosidades de um Farol 







Depois? Bem, depois é começar a subir. Primeiro na escada em caracol, e depois, já quase no topo sempre a pique. recomendo calçado prático para a visita.








Mais ou menos a meio das escadas em caracol, uma paragem e uma ida à varanda. Um deslumbramento.











Por fim. A Luz. O Farol do Cabo da Roca, situa-se a uma altitude de 165 metros acima do nível do mar, e tem uma altura de 22 metros. A sua luz tem um alcance de, aproximadamente, 48 quilómetros.





A vista do alto do Farol, é simplesmente deslumbrante. Vale mesmo a pena




Já alguma vez visitaram um Farol? Qual? Como foi?

Boa quarta-feira. Divirtam-se

Beijinhos 




terça-feira, 27 de setembro de 2016

Saúde

Olá, como vos disse este é um blogue sobre tudo e sobre nada. 
O Tudo ou nada de hoje chama-se Saúde.

O Ministro da Saúde anunciou hoje que o Instituto Nacional de Emergência Médica vai ter 20 novas viaturas de emergência e reanimação a partir de Outubro.
Deixo-vos esta situação vivida por uma amiga minha, na passada semana.



A filha dela estava com 40 graus de febre, e muitas dores nos rins. Eram quatro da manhã. A minha amiga decidiu telefonar então para a emergência para irem para o hospital. A pessoa que a atendeu no 112, depois de algumas questões, encaminhou-a para a Saúde 24. Ela assim fez. Telefonou para a Saúde24 enquanto a filha de 17 anos se contorcia com dores. Na saúde 24 disseram-lhe que era melhor chamar uma ambulância para ir ao hospital. A minha amiga disse que já tinha tentado fazer isso do 112 e que a tinham encaminhado para ali. A Saúde24 deu então o número dos bombeiros para a minha amiga, chamar a ambulância. Contactados os bombeiros às quatro da manhã, a resposta foi “minha senhora, isso não é uma emergência, e não temos ambulâncias disponíveis. Terá que se deslocar pelos seus meios”. A minha amiga, indignada, conseguiu com a ajuda do marido e de uma filha mais nova, levar a miúda para o carro e seguiu para o Hospital. 
Não era emergência disseram os bombeiros? 
O INEM não achou que fosse emergência? 
Pois, deve ter sido por isso que a miúda na triagem recebeu uma pulseira laranja, possivelmente não era uma emergência. Crise renal grave. Felizmente agora está bem.




Senhor ministro que bom que vai disponibilizar mais ambulâncias. 

Já agora aproveite e disponibilize cursos, para que, quem atende, aprenda o que é uma emergência.










domingo, 25 de setembro de 2016



Tarde de domingo

Esta foi uma tarde de Outono em Cascais, mais precisamente, na bonita Baía de Cascais. Um café depois de almoço e um bocadinho de sol, que os dias já vão sendo mais pequenos. 



E o vosso dia como foi?
Beijinhos